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  • Foto do escritorEduardo Machado Homem

Segurança do trabalho em locais indefiníveis ou remotos.

Imagem aérea da cidade de São Paulo com o título do artigo: O trabalho em áreas remotas ou indefiníveis.

Uma demanda comum e complexa para segurança do trabalho está relacionada ao trabalho em área remota ou em locais indefiníveis como aquele trabalho nas ruas de instaladores de TV à cabo, entregadores de bebidas, materiais e encomendas e equipes de instalações industriais diversas.

Estas atividades têm em comum o fato de exercerem suas funções em ambientes extramuros, ou seja, costumam trabalhar em ambientes diversos que, muitas vezes, não possuem um padrão de segurança mínimo. Em um dia podem estar em locais e instalações com uma cultura de segurança sólida e em outro dia, num local sem qualquer preocupação com a segurança das pessoas.

Sendo assim, não dá para dizer que o objetivo é construir um ambiente seguro para o trabalho ou livre de acidentes, afinal, o ambiente de trabalho é o mundo inteiro. Por mais que carreguem a cultura de segurança dentro de si, a cultura de segurança também é a cultura do local, do bairro, da cidade em que os trabalhadores estão e em cada dia eles estão num lugar diferente.

Não se trata de manter um alto nível de vigilância ou supervisão. Com esta estratégia, teríamos que contratar um número gigante de pessoas para controlar e supervisionar as atividades. E contratar alguém para supervisionar quem está supervisionando e assim infinitamente.

Garantir a segurança dos trabalhadores remotos ou localmente indefinidos é de extrema importância. Nos diversos ambientes de risco, as práticas de trabalho e ferramentas de gestão de risco desempenham um papel fundamental na prevenção de acidentes e na salvaguarda de vidas. Para assegurar uma postura e abordagem auto vigilante no cuidado consigo e com as pessoas, mesmo quando os trabalhadores estão em locais remotos, os protocolos de segurança devem ser robustos, simples de seguir e abrangentes para que a adesão a eles seja forte e não seja negociável.

A comunicação é a base da segurança do trabalho em áreas remotas, não apenas uma ferramenta. Através de tecnologia apropriada, aos trabalhadores deve ser permitido reportar o seu estado, solicitar assistência ou partilhar preocupações de segurança, mesmo que não seja em tempo real em função da cobertura de sinais de celular e rádio. Ferramentas de comunicação possibilitam que os trabalhadores sejam proativos na sua própria segurança. Mais do que serem permitidos a comunicar, precisam se sentir seguros e livres para fazê-lo, sem receio de consequências.

O treinamento operacional de segurança deve ser rigoroso. Os trabalhadores devem aprender a identificar perigos potenciais, manusear equipamentos com segurança e responder com eficácia em caso de emergências. Esse conhecimento garante que mesmo trabalhando remotamente, eles estejam preparados para qualquer situação.

Equipamento de proteção individual deve ser entendido como necessário, obrigatório e não algo opcional. Parece óbvio, mas deve ser reforçado, sempre.

Auditorias e inspeções de segurança regulares devem ser realizadas para garantir que todas as medidas de segurança estejam em vigor e atualizadas. Este compromisso com a melhoria contínua garante que os trabalhadores remotos permaneçam seguros num cenário em constante evolução ou em lugares diversos.

Em resumo, o trabalho remoto de segurança é um esforço colaborativo, participativo, intencional e técnico. Com comunicação robusta, treinamento intensivo e compromisso inabalável com a segurança, os trabalhadores podem realizar suas tarefas com confiança e tranquilidade, não importa onde estejam localizados.

A segurança não é apenas uma prioridade; é um modo de vida em que o bem-estar dos trabalhadores e do meio ambiente são fundamentais.

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