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Escolha se importar e cuidar: um texto para você compartilhar.

Atualizado: 24 de jul. de 2023

Hoje, dia 24/07/2023, faz exatamente 80 dias que a OMS decretou o fim da pandemia e no dia 13/08/2023 completaremos 100 dias do fim oficial da pandemia.


Isso não quer dizer que a COVID-19 tenha deixado de ser uma ameaça à saúde, mas que está na hora de os países fazerem a transição para a gestão da COVID-19 como uma dentre tantas doenças infecciosas.


Só quem teve a forma grave da doença ou perdeu alguém que ama sabe como essa pandemia foi desastrosa.


Os números de mortos na pandemia evidenciam de forma monstruosa nossa incompetência individual, coletiva e como sociedade de cuidar. Foram diversos desrespeitos ao distanciamento social e ao uso da máscara, a precariedade das condições de trabalho dos profissionais de saúde, o descaso de autoridades públicas e a condição socioeconômica de muitos que não tinham como proteger a própria saúde de forma adequada.


Não cuidamos dos humanos.


A pandemia mostrou, também, uma faceta da nossa incompetência em cuidar do planeta. Não somos capazes, como espécie, de proteger outros seres vivos da nossa ânsia por capital e alimento. Não somos capazes de preservar florestas de queimadas criminosas e nem de alinhar o desenvolvimento econômico com um desempenho sustentável, compatível com a manutenção de nossas matas. Não cuidamos da natureza a qual pertencemos. Não cuidamos de outras espécies. E a natureza nos deu o coronavírus.


Não cuidamos da natureza.


Ao mesmo tempo em que nos foi dada a capacidade de dominar o planeta através da nossa inteligência, capacidade de comunicação e de colaboração, não fomos agraciados, na mesma medida, com a habilidade ou com o dom de cuidar do restante do planeta. Curioso!


O que fazer?

Continuar assim?


Nas organizações, ficamos olhando para o passado através de indicadores que narram, parcialmente, o que fizemos. Às vezes, comemoramos. Muitas vezes, tentamos descobrir o que fizemos de errado ou o que podemos melhorar.


Você vai cair se andar olhando para trás.


Nas organizações, também olhamos para o futuro com esperanças e anseios. Tentamos planejar como serão os próximos dias, meses e anos através de planos corporativos e estratégias que nos oferecem a ilusão de controle. Fazemos planos para vender mais, reduzir custos, para melhorar a qualidade, para reduzir acidentes, para treinar mais etc.


Será um eterno ansioso se olhar só para o futuro.


Raras vezes, olhamos para o nosso presente e é nele que acontece o “cuidar”. Não podemos cuidar do que aconteceu no passado, porque o que passou não existe mais. Em relação ao futuro, podemos nos planejar, mas não há como cuidar do que ainda não existe. Viver no presente é obrigatório para cuidar dos outros e do planeta. E é impressionante o quanto que cuidar nos traz alegria, contentamento, propósito, vitalidade e felicidade.


O ato de cuidar acontece no presente.


Cuidar, mais do que um conceito humano, é ajudar as pessoas a decidirem o que devem fazer no presente em que vivem e como devem fazer.

Fica, então, a pergunta: como cuidar do empregado que se expõe aos riscos do trabalho?


Como seus líderes cuidam?


Responda a essa pergunta dentro da sua empresa. Peça aos líderes para responderem.

A resposta é libertadora e passa pela escolha consciente e individual de escolher por se importar.


Líderes devem escolher se importar. É isso que faz a diferença entre cuidar e não cuidar.


Uma boa semana!


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