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Segurança como valor: saiba o que significa para entender o que fazer.

A definição mais comum de “Valor”, quando se fala em segurança, é aquela que se associa com ética e caráter e que diz o seguinte: é aquilo que você faz quando ninguém está olhando.


O que é valor, de verdade?


“Valor” inclui, necessariamente, virtudes como respeito (capacidade de ter em consideração os sentimentos dos outros), educação (não a formal, mas aquela que nossa família nos ensina) honestidade, humildade, empatia, senso de justiça, solidariedade e ética. Portanto, não é uma coincidência que esses conceitos sejam levados em consideração no diagnóstico de cultura de segurança.

Valor: será apenas isso?


Um equívoco comum é acreditar que capacitações e treinamentos podem ajudar a transformar o respeito à vida, à integridade física e mental das pessoas em valores organizacionais. Aprendemos verdadeiros Valores com a família e com a sociedade, através de exemplos bons e maus, pela consequência de bons e maus comportamentos e através de um pacto social entre as pessoas.

Quando ninguém está me vendo, eu me vejo!


Quando dizem que nossos valores são um espelho daquilo que fazemos quando ninguém está nos vendo, se esquecem que nós também estamos nos vendo quando outras pessoas não testemunham nossas ações. E é a autocomplacência em relação às próprias atitudes que justifica tantas pessoas serem flagradas em vídeos vergonhosos.

O que funciona quando valores não funcionam?


Se os valores individuais não são suficientes para guiar as atitudes das pessoas na direção das boas virtudes precisamos de pactos sociais. Em relação às organizações, é preciso entender a importância da definição de padrões, procedimentos, instruções de trabalhos e regras para direcionar o comportamento das pessoas.

Pragmatismo!


Dentro desses padrões coloca-se a gestão de requisitos legais, treinamento, epi´s, permissões de trabalho, bloqueio de energia perigosa, gestão de risco, política de consequências, reconhecimentos etc. Além de capacitação, o envolvimento das pessoas na formatação dos processos e o exemplo dos líderes são cruciais. Mais do que os treinamentos, é o envolvimento das pessoas e o exemplo dos líderes que definirão o respeito e disciplina em relação ao sistema de gestão.

A legislação é o mínimo que se deseja.


Se você se deparar com o discurso de que o sistema de gestão de segurança, os valores organizacionais e a liderança trabalham por objetivos maiores e mais íntegros do que, simplesmente, a legislação, fuja. Se não conseguem, minimamente, buscar a conformidade legal, o trabalho não deve ser sério. Não estou falando em estar 100% conforme a legislação, mas buscando a conformidade. Leis e regulamentos são construídos a partir de anseios da sociedade, logo, não é correto nem ético relevar este tema à segunda ou terceira prioridade.


Quando valores não funcionam, deve haver o respeito ao sistema de gestão.


Para aquele que ainda não entendeu o sistema de gestão e o exemplo da liderança como aspectos essenciais da cultura de segurança e do Valor à Vida, o simples respeito aos padrões e regras é o que guiará seu comportamento. Eventualmente, isso deve se tornar um Valor; ou não.


Qual o verdadeiro desafio?


Como gestor de segurança, não assuma para si um desafio individual de transformar segurança e respeito à vida em Valor para todos os empregados da empresa. Cultura e Valor de um grupo de pessoas é questão de maioria e não de unanimidade.

Além disso, não pode ser a responsabilidade de um indivíduo, tem que ser de todos. Se não for de todos, não é de ninguém.


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19-3375.4750


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