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  • Foto do escritorEduardo Machado Homem

Empresas Resistentes à Mudanças na Cultura de Segurança.

Atualizado: 21 de out. de 2022

Uma competência muito valorizada no mercado é a capacidade de seguir as tendências do mundo e se adaptar às condições do contexto em que se vive. Afinal, o mundo muda o tempo todo e as organizações precisam acompanhar e responder às mudanças se desejam permanecer relevantes no mercado.


E a evolução da cultura de segurança conecta-se fortemente com a palavra “mudança”, pois nem sempre esteve no centro das prioridades de negócio das organizações. Portanto, por mais que as mudanças constantes sempre tenham sido parte do ambiente empresarial, o tema segurança nem sempre foi. E agora, segurança se aglutina com a temática ESG.


A governança, a sustentabilidade ambiental e a sustentabilidade social dentro das organizações é “o” tema da atualidade e continuará a ter destaque por muito tempo, mesmo que tendências contrárias possam aparecer no horizonte.


Neste contexto, a integridade física e mental dos empregados está intrinsecamente ligada ao negócio, pois como já disse Richard Branson da Virgin Group: “Se você cuidar dos funcionários, eles cuidarão dos clientes”. Cuidar do público interno; entenda-se empregados, terceiros e visitantes; torna-se um diferencial no atendimento ao cliente.


Quando Richard Branson fala “você”, na frase acima, ele está querendo dizer “líder”. Uma empresa é apenas um papel chamado “Contrato Social” guardado num local chamado “Junta Comercial” e identificado por um número chamado “CNPJ”. Sem os líderes, num primeiro momento, e sem os empregados, num segundo momento, a empresa não produz, não vende e não entrega. A empresa (ou área) é o que o líder e seus empregados fazem dela. Papel não toma decisão, não lida com consequências, não resolve problemas e não celebra conquistas. Pessoas fazem tudo isso.


Pessoas e organizações que refutam em aceitar a mudança (ou evolução) para uma cultura de segurança de classe mundial existem porque o desafio da mudança já atormenta as pessoas há muito tempo. E isso não é um privilégio da segurança do trabalho, mas uma característica humana.


Um poeta português que viveu entre 1524 e 1580 escreveu um soneto há quase 500 anos anos que retrata como a mudança já era algo que atormentava a vida das pessoas. Luiz Vaz de Camões escreveu assim:


“Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

Muda-se o ser, muda-se a confiança:

Todo o mundo é composto de mudança,

Tomando sempre novas qualidades.”


Nós, o mundo e tudo o que está ao nosso redor muda o tempo todo. Se o líder ou a empresa evita ou dificulta a mudança (ou evolução) da cultura de segurança, não encare como um problema ou um defeito dos gestores da sua empresa. Em maior ou menor grau, todos nós somos assim.


Nosso papel como profissionais de segurança e gestores que desejam ver nossas empresas em um nível de segurança superior é conscientizar, treinar e sensibilizar de forma incansável.


Persistência e resiliência são duas características vitais para o profissional que deseja trabalhar para desenvolver a cultura de segurança de uma organização.



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